quinta-feira, 30 de março de 2023

 Dos 7 filhos do avô Jerónimo apenas 3 constituíram família, em Macieira, os outros 4 evaporaram-se, como se tivesse passado naquela aldeia uma forte rajada de vento que os levou para longe!

Das 3 filhas, assim como do filho mais novo, o Luiz, não consegui nenhuma pista. Nesta situação há 3 possibilidades a considerar:
1º - Faleceram sem deixar descendência.
2º - Não se casaram nem tiveram filhos.
3º - Casaram e abandonaram a freguesia.
Neste último caso, posso ainda encontrar-lhes o rasto, desde que tenham casado em Macieira, basta-me consultar o livro dos casamentos da época. Ontem, não tive tempo para o fazer, pois perdi muito tempo a verificar os outros pressupostos.
Nunca me interessei muito pelo livro dos óbitos, pois o registo é tão pobrezinho que dá dó. Além da dificuldade da leitura, acresce a pobreza dos dados biográficos. Trouxe comigo 2 exemplos para vossa apreciação.


O primeiro refere-se a um dos meus antepassados, Joam Thomé e trouxe-o por duas razões. A primeira pela qualidade da caligrafia e a segunda por ter o vigário da freguesia um nome igual a um dos meua avós mais antigos, Bento Alvares. Talvez este Bento que se fez padre seja neto do outro e assim meu familiar também.
O segundo tem também uma caligrafia aceitável, coisa que não acontece com a maioria dos registos e regista o óbito de uma Maria Ferreira que me fez pensar que poderia ser a tal, mas depois de ver o nome do pai tive que pôr de parte essa hipótese. Metade dos registos é quase ilegível, sela pela má caligrafia ou péssima microfilmagem. Bom seria munir-me de uma lente de aumento 10x e ir até Braga estudar o original desses livros, só que ainda não arranjei motivação suficiente para o fazer.
Encontrei o registo dos filhos, José, Manuel e António e até dos netos, mas não senti nenhum apelo do sangue para continuar a seguir-lhes o rasto, são apenas nomes que não acrescentam muito ao que já sei. O José e seus descendentes são a minha família que já tenho guardada. Do José nasceu o Joaquim e deste nasceu Eusébia que deu vida à minha avó Maria que foi quem me criou com o maior carinho e a venero como se fosse a minha mãe verdadeira, pois esta tinha outros afazeres e muitos mais filhos para aturar. Eu era o mais velho e fiquei logo aos cuidados da avó, era menos um a dar dor de cabeça à mãe, cuja preocupação maior era trabalhar para ganhar o pão nosso de cada dia para os muitos filhos que chegavam a cada 20-24 meses, sem parar.
Eusébia Alves de Sousa, Maria, sua filha, e Rita, minha mãe, todas usaram o mesmo apelido composto pelo Alvares, depois Alves, de Macieira e pelo Sousa herdado de trisavó Illena que veio de Balazar casar com o José, meu antepassado aqui mencionado mais que uma vez. 
E aqui termino esta viagem pelo século XIX, não sei se lá voltarei, pois me faltam objectivos que o justifiquem.

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